PREFÁCIO

Ao terminar a trilogia, iniciada com Érika 12 e assinada por LORO MARTINS, onde relato as minhas aventuras entre 2007 e 2009, eu estava decidida a não mais escrever a meu respeito. Mas são tantas e maravilhosas as coisas que me acontecem, que decidi montar este espaço para deixar meus leitores a par de minhas atividades, principalmente no campo sexual.

ENCONTROS E REENCONTROS é, portanto, uma espécie de diário, apesar de não seguir uma ordem cronológica. Com base em minhas anotações e memória, registrarei aqui, aos poucos, alguns dos muitos momentos de prazer que vivi a partir de dezembro de 2009, mês em que eu encerro meus relatos com o livro Érika 14.

Espero que você goste. Para conhecer os livros, clique nas imagens das capas. Você poderá ler alguns capítulos. Caso lhe interesse, os preços (edição digital) são bem acessíveis. Os livros estão também disponíveis em edição kindle na Amazon.com.

TITIO



             
Quem leu Érika 14 sabe que, em dezembro de 2009, pouco depois de completar quatorze anos, eu viajei para a minha antiga cidade e fiquei hospedada no apartamento de tio Hamilton. Tio safado, mal os demais se retiraram, após a pequena recepção pela minha chegada, ele me sentou em seu colo, no sofá.
      — Saudade, titio?
      — Muita — respondeu ele com a mão deslizando debaixo de minha saia para adentrar a calcinha e apalpar a xoxota que ele conhecia de longa data. Eu sentia sua tesão, uma tesão ansiosa. E contagiante. Após me deixar bolinar por longos minutos marcados por sua respiração irregular em minha nuca, fui para o banheiro, fiz as necessidades e tomei um banho relaxante, asseando-me esmeradamente. Feito isso, eu me apresentei nua para deleite de seus olhos.
        — Estou pronta, titio.
        Ele me levou nos braços para a cama, me deitou.
        Então aceitei seu selinho — eu não gosto de beijar homens — e permiti que ele mamasse em meus seios, território normalmente proibido para machos. Mas o melhor de tudo foi o minete que ele me fez. Deitado entre minhas pernas, ele lambeu demoradamente minha rachinha e clitóris, causando-me arrepios de prazer. Titio adora chupar uma boceta. Nisso, somos iguais.
        — Que paquinha deliciosa — dizia ele lambuzando-se nos sumos de minha crescente excitação.
        E eu gozei. Gozei deliciosamente, gemendo em homenagem à pessoa por quem sinto mais afeição. Uma afeição recíproca, elevada, nos últimos meses, ao grau máximo do relacionamento entre macho e fêmea. Um macho que se deitou nu a meu lado, oferecendo o pau duro à minha atenção.
        Delícia de pau, que eu pus na boca e chupei, lamentando que suas dimensões não me permitissem engoli-lo todo.
        — Mete no meu cuzinho, titio? — pedi.
        Deitando-me de bruços, ofereci a titio a visão de minhas lindas nádegas, que ele acariciou antes de se deitar por cima de mim, deixando que sua pica encontrasse sozinha o caminho. E suspirei ao sentir a glande fazer pressão à entrada do meu cuzinho, que se abriu sem dor para receber por inteiro a pica que, deslizando, ia estimulando a miríade de terminações sinestésicas que revestem meu orifício anal. Como expliquei em Érika 13, ser penetrada analmente é, para mim, como se eu estivesse penetrando. Nesse momento, eu sou o macho e sou a fêmea. Como fêmea, eu cadenciava a bunda ao ritmo da pica que ia e vinha em meu cu; como macho, eu fazia minhas as palavras de Hamilton:
        — Que cuzinho gostoso...
        Gostoso mesmo. Ao contrário de muitos, meu orifício não afrouxa durante a penetração. É apertado antes, durante e depois. Por isso Hamilton não conseguiu reter por muito tempo a ejaculação.
        — Eu vou gozar, Quiquinha... — anunciou ele com a voz rouca.
        — Goza, titio — gemi. — Goza no meu cuzinho.
        O gozo nos uniu numa sinfonia de gritos, gemidos e palavras desconexas. Depois de expelir em meu reto todo o seu estoque de esperma, Hamilton manteve a pica dentro de mim até nossos corpos pararem de tremer sob o efeito do orgasmo arrebatador que aprendêramos a proporcionar um ao outro.
        — Você é maravilhosa, Quiquinha — disse ele com voz carinhosa antes de adormecer satisfeito.
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