Foi Hamilton quem trouxe Aline, no dia
seguinte à minha chegada. Fazia um ano,
exatamente, que eu não via aquela garota que eu iniciara, aos poucos e
pacientemente, no lesbianismo. Um ano. O ano em que, na outra cidade, meu corpo
se desenvolveu, meus seios cresceram e ganhei estatura. Hamilton sabia da
amizade que nos unia; só não imaginava quanto. Eles tinham vivido um romance
cheio de altos e baixos que acabou arrefecendo para se tornarem amantes
esporádicos. Encontravam-se de vez em quando.
— Como você cresceu — disse ela
abraçando-me com emoção.
Fazia calor.
— Vamos pra piscina? — convidei.
— Eu não trouxe biquíni — disse ela.
— E precisa? — insinuou Hamilton.
Ele tinha razão. Primeiro, o
apartamento ficava na cobertura do prédio mais alto da redondeza; segundo, ele
já a tinha visto pelada muitas vezes. Mesmo assim, ela hesitou. E só se decidiu
quando, para sua surpresa, eu tirei a roupa e me joguei na água. Ela não sabia
de minha relação com Hamilton. Por isso perguntou, quando estávamos as duas nuas
na piscina:
— Você não sente vergonha de ficar
pelada na frente do Hamilton?
— Não é a primeira vez — respondi e
procurei seus lábios.
Ela relutou. Mas como Hamilton estava
ocupado com alguma coisa dentro do apartamento, ela aceitou o beijo que ela queria
breve, mas que se prolongou. Porque estava saboroso. E excitante. Tão
excitante, que ela não resistiu. Seu braço se moveu, a mão veio entre minhas
pernas.
— Saudade da minha boceta?
Ela não respondeu. Viajando nas
lembranças de nossa longa história,* ela me acariciou com a leveza e a
habilidade que tantas vezes tinham me levado ao orgasmo. Retribuí. Empalmando
sua boceta de lábios salientes, que ela aprendera a raspar apenas para me
agradar, uni novamente nossas bocas e o beijo ficou registrado na memória da câmera
que Hamilton acionou. Eu percebera sua chegada; Aline, não. E ficou vermelha de
vergonha.
— Vamos tirar umas fotos aqui fora —
disse ele.
Eu a puxei, ela veio resignada.
Após algumas poses, Hamilton trouxe
cerveja, colocou-a na mesinha do terraço. E bebemos; Aline mais que eu e titio.
Bebeu com sofreguidão, buscando sorver do álcool o elemento que libera, dá
coragem, exacerba os desejos. E conseguiu.
— Por que você não fica pelado também?
— disse ela a Hamilton.
Hamilton satisfez seu desejo, voltando
nu de mais uma ida à cozinha para buscar outra garrafa. Então Aline, tendo
perdido completamente a timidez e a vergonha, segurou seu pau. Fez mais que
isso. Enquanto masturbava levemente Hamilton, ela se inclinou a pôs a boca num
dos meus seios. E chupou. Estávamos ali três pessoas que se desejavam
mutuamente. Mas Aline, como já disse, não sabia do meu relacionamento com
titio. E este, relembrando o delicioso ménage à trois que havíamos feito
com Patricia [LER], decidiu quebrar o segredo.
— Qual das duas vai chupar meu pau? —
lançou ele.
Era a senha. Aline arregalou os olhos
quando aproximei a boca da pica de Hamilton, que ela ainda segurava. Depois não
pude ver sua expressão. Porque meus olhos só captavam os pentelhos que se
aproximavam e se distanciavam à medida que o pau de titio deslizava por meus
lábios. Mas percebi quando ela voltou para a água, deu um mergulho e se sentou
à borda da piscina, na parte mais rasa, exibindo o belo corpo e mostrando a
boceta com as pernas abertas.
Irresistível.
— Vamos pra piscina, titio?
Fomos. Então, aproximando-me da borda,
eu me coloquei entre as pernas de Aline, que segurou minha cabeça e pôs minha
boca em contato com sua boceta. Delícia das delícias. Gemendo sob o efeito das
minhas lambidas, que percorriam sua rachinha de baixo para cima, até o
clitóris, que eu sugava, Aline pronunciava as palavras que aumentavam minha
excitação:
— Ai, Quiquinha... que gostoso...
aaaaiiii... há quanto tempo você não chupa a minha boceta... aaaiiii, que
tesão... ai, que tesão...
Então, abraçando-me por trás, Hamilton
encostou a pica em minha bunda. Era um pedido. Abrindo as pernas e empinando a
bunda, eu senti sua ereção forçando a entrada do meu ânus, que se dilatou no
momento em que Aline, com um profundo gemido, gozou em minha boca. Gozei
também. E o pau entrou.
— Quiquinha — disse Aline em tom de
surpresa —, você está dando a bunda?
Não havia necessidade de responder. Nem
condições. Porque a pica de titio, latejando dentro de mim, deixava-me tonta de
tesão. Eu fechava os olhos, rebolava levemente, aumentando as deliciosas
sensações que meu orifício proporcionava a Hamilton.
— Isso, Quiquinha — dizia Hamilton. —
Isso... assim... rebola na pica do titio.
E a pica do titio, movendo-se
lentamente, deixava-me num estado indescritível de excitação. O sol, a água, o
sabor e cheiro da boceta de Aline, que eu recomecei a chupar, tudo contribuiu
para o incrível orgasmo que amoleceu meu corpo quando Hamilton ejaculou. Mas
não parei de chupar. E meu segundo orgasmo veio junto com o de Aline, no
momento em que o pau de Hamilton se retirava, deixando um vazio em meu reto.
Titio
felizardo, Hamilton preparou a mesa para a pizza encomendada por telefone e
abriu uma garrafa de vinho tinto suave. Aline dormitava no sofá da sala,
vestida apenas de calcinha, assim como eu. Fui chamá-la. Ela acordou, olhou
para mim, sorriu, sentou-se e me puxou para o meio de suas pernas. E beijou meu
ventre, e beijou meu umbigo. A caminho do banheiro, Hamilton passou por nós,
olhou, viu Aline baixando minha calcinha. E eu suspirei ao contato de sua boca
em minha boceta. Boca quente, língua maravilhosa. Mordicando, beijando,
lambendo, Aline satisfez a vontade reprimida pouco antes. E me deixou cheia de
tesão.
— Preciso mijar — disse ela, porém,
interrompendo o minete.
Respirando fundo, levantei a calcinha,
fui à cozinha, tomei uma taça de vinho.
“Eles estão demorando”, pensei e me
dirigi ao banheiro, onde encontrei Aline sentada no vaso sanitário chupando a
pica de Hamilton. Chupava com maestria, como eu já presenciara antes, engolindo
o membro de titio muito mais do que eu conseguia. E titio gozou.
— Vamos tomar um banho nós três? —
convidei.
Foi um banho necessário, mas também de
pretexto. Nus, nós nos revezávamos debaixo do chuveiro; nus, nós nos
ensaboávamos mutuamente. Feliz como passarinho em dia de chuva, Hamilton ora se
agachava para chupar a boceta de Aline, ora para chupar a minha. Isso
revigorava seu pau, que voltou a mostrar disposição, principalmente depois do
boquete que eu lhe fiz. Eu estava com tesão. Ele e ela também.
Então Hamilton nos virou de modo a que
ficássemos as duas de costas para ele, apoiadas na parede. E sua pica começou a
brincar em nossas bundas. Um pouco aqui, um pouco ali.
— Mete no meu rabo, Hamilton — pediu
Aline.
Arqueando o corpo, Aline pôs a bunda em
posição e emitiu um “ai!” quando a pica experiente de titio penetrou seu ânus,
desaparecendo entre as nádegas, que ela remexia com gritinhos de prazer. Prazer
que eu também queria. Por isso, pedi:
— Agora no meu, titio.
Meu tio, meu herói. Inalando o ar com
satisfação, eu senti mais uma vez a dureza da pica de Hamilton abrindo meu
cuzinho, entrando, estimulando meus pontos sinestésicos, enchendo-me de prazer,
enquanto Aline massageava minha boceta. Mas ele não gozou, por isso meu orgasmo
não veio naquele momento. Veio depois.
Sentando-se no piso, ele puxou Aline,
que se sentou na pica ereta como um mastro. Foi a minha vez de ficar surpresa.
Ela estava dando a boceta!
— Pensei que você ainda fosse cabaço —
observei.
— Não... sou... mais — articulou Aline com a frase
entrecortada pela respiração alterada enquanto cavalgava como louca a pica de
titio.
Meu tio, meu herói. Com o esforço
visível na expressão, ele segurou a ejaculação e deixou que Aline desfrutasse
de sua pica, fazendo a boceta subir e descer como o movimento de um pilão.
— Ai... Hamilton — dizia ela. — Ai,
bandido... ai, safado... deixa eu gozar nessa pica... ai, ai, ai, eu vou
gozar... eu vou gozaaar...
Gozou, se levantou, me beijou, mamou em
meus peitinhos. E eu mamei nos dela. Então, vendo a pica ainda dura de
Hamilton, eu me pus de quatro no piso e lhe ofereci o cuzinho. Que ele aceitou,
claro. Na verdade, ele tinha se guardado para mim. Por isso não tinha gozado com Aline. Sabia que, se o fizesse, a recuperação, dessa vez, poderia ser
demorada.
Ele conhecia meus desejos.
Segurando-me pela cintura, ele assestou
o pau e eu comecei a gemer antes mesmo da penetração. Porque minha tesão estava
no auge.
— Ai, titio... mete, titio... fode o meu cu...
Sentada a meu lado, Aline me
afagava os cabelos e me beijava enquanto a pica de Hamilton, pela terceira vez
no mesmo dia, abria a minha porta traseira de prazer. Foi uma penetração breve,
porque ele não conseguiu mais se segurar. Breve, mas o orgasmo que senti quando
ele ejaculou no meu cu foi de uma intensidade tão grande, que eu me senti
desfalecer.
Pouco depois, comendo a pizza regada a
vinho, soube que fora Hamilton o responsável pelo defloramento de Aline. E
Hamilton soube que nosso caso era antigo.
— E eu nunca desconfiei de nada —
comentou ele.
O importante era que agora éramos três
pessoas felizes, liberais, cheias de tesão e afeição. Nos dois dias que Aline
passou conosco, fizemos muito sexo, com ou sem a participação de Hamilton. E
até hoje nos encontramos, embora espaçadamente. Às vezes Hamilton e Aline vêm
me visitar em minha cidade; às vezes eu vou até lá, para não deixar que se
desfaça o triângulo amoroso que nos une.
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*Minha história com Aline está relatada
nos dois primeiros volumes da trilogia.
Ainda bem que vc resolveu continuar escrevendo. Já li a trilogia. Adorei. Que peninha que a Aline perdeu o cabaço. Eu tava torcendo pra ela ficar só nos relacionamentos lésbicos. Beijos. Marta.
ResponderExcluirAdoro esses contos fico num tesao so meu zap 34 91872210 ou meu imail ramirovieiradasilva25@gmail.com
ResponderExcluirAmo esses contos me da um tesao meu zap 34 91872210 ou meu imail ramirovieiradasilva25@gmail.com
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