PREFÁCIO

Ao terminar a trilogia, iniciada com Érika 12 e assinada por LORO MARTINS, onde relato as minhas aventuras entre 2007 e 2009, eu estava decidida a não mais escrever a meu respeito. Mas são tantas e maravilhosas as coisas que me acontecem, que decidi montar este espaço para deixar meus leitores a par de minhas atividades, principalmente no campo sexual.

ENCONTROS E REENCONTROS é, portanto, uma espécie de diário, apesar de não seguir uma ordem cronológica. Com base em minhas anotações e memória, registrarei aqui, aos poucos, alguns dos muitos momentos de prazer que vivi a partir de dezembro de 2009, mês em que eu encerro meus relatos com o livro Érika 14.

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JOSUÉ


Após a aventura vivida com Josué, não tornei a encontrá-lo. Isto é, intimamente. Mesmo porque eu procuro evitar relacionamentos com garotos. Homens, prefiro-os maduros. Uma coisa, porém, devo reconhecer: sua discrição. Ao contrário do que se poderia esperar de um rapaz de sua idade, ele não alardeou o ocorrido entre nós. Continuava a distribuir seus folhetos com passagens bíblicas e perdera um pouco da soberba que gerava antipatia geral ao seu redor.
         Até o final do ano letivo de 2009, encontrei-o diariamente na sala de aula. Nada mais, porém, ocorreu entre nós. Não que ele não quisesse, claro. Ele me comia com os olhos e, uma ou outra vez, nos corredores, chegou a insinuar uma repetição da nossa sessão de sexo oral, que, reconheço, foi gratificante [LER]. No ano seguinte, seu pai enviou-o a prosseguir os estudos em outro estado e o nosso contato foi cortado. 
         Retornou em julho, nas férias escolares. Eu estava na praça do bairro, esperando ansiosamente Patricia, que, por telefone, dissera que ia me apresentar uma amiga. Ele circulava, convidando as pessoas para o culto, que estava para iniciar na igreja onde seu pai era pastor. Ao me ver, aproximou-se, fez o convite.
         — Não, obrigada — respondi. — Não estou a fim do teu culto.
         — Nem do curto? — retorquiu ele.
         O trocadilho me fez rir. Não o esperava tão espirituoso. Seu pau, como relatei, era realmente curto. Em compensação, era uma bomba de efeitos orgásticos.
         Mas recusei. Porque, como já disse, eu estava esperando Patricia.
         Frustrado, ele se retirou, olhando de vez em quando para trás. Então Patricia, a bela negra que trocara o vício das drogas pelos prazeres lésbicos, chegou, trazendo pela mão uma garota magra, de cabelos loiros lisos recortados ao meio, vestindo uma blusa vermelha decotada e calça jeans. Aparentava dezoito anos.
         — Esta é a Isaura — apresentou.
         — A Patricia me falou muito de você — disse a recém-chegada.
         O tom em que proferiu a palavra muito, enfatizando-a, deixava claro que Patricia não lhe omitira nenhum detalhe de nossos encontros eróticos, o que ficou ainda mais evidente quando, sentando-se a meu lado, ela aproximou a boca de meu ouvido:
         — Ela contou que você é muito gostosa...
         Arrepiou. Mexeu com a minha libido. Sentindo um calor entre as pernas, convidei:
         — Quer provar?
         — Eu combinei com a Isaura da gente dormir hoje no Cafofo — interveio Patricia. — Será que a gente pode?
         — Claro — confirmei.
         — Então a gente bate lá mais tarde — disse ela.
         Dessa vez, fui eu que fiquei frustrada. Cheia de tesão, vi as duas se afastarem; cheia de tesão, vi Josué voltar. Ele fez de conta que passava direto; mas voltou.
         — Tem alguém na tua casa? — perguntei.
         O quarto não havia mudado muito; ele, sim. A estada em outra cidade parecia tê-lo amadurecido. Percebendo que não me agradavam beijos (eu não beijo homens) nem estava disposta a tirar a roupa, ele fez um gesto de resignação. Mas me abraçou e eu senti que sua excitação estava no mesmo nível da minha.
         — Deita — mandei.
         Eu tremia de tesão ao abrir sua calça e puxar para fora o pica curta, de cabeçorra desproporcional. Ai, ai, ai, só de segurá-la meu corpo foi percorrido por um frisson que me fez suspirar. Sem delongas, coloquei-a na boca. E chupei.
         — Você só quer mesmo chupar? — perguntou ele.
         Não respondi. Dominada pela energia erótica que sua pica me transmitia, eu só queria chupar, estimular, receber prazer. E que prazer! Como se diz, os melhores perfumes estão nos menores frascos. Quem me conhece sabe que, se na penetração anal, eu gosto de pau comprido, para chupar prefiro os pequenos. Porque, ao caber todo na boca, é como se fizesse parte do meu corpo. Igual ao de Josué, que transmitia ao meu clitóris todas as sensações inefáveis que minha boca quente e úmida lhe proporcionava.
         Delícia de boquete. Mamando em sua pica, ouvindo seus gemidos, eu levitei nas ondas da excitação que molhavam minha boceta, intumesciam meu clitóris, me faziam esquecer o mundo. Meu mundo era o prazer.
         — Ai... Érika... — dizia Josué — que... gostoso...
         Então veio a ejaculação. Veio abundante, trazendo-me um orgasmo maravilhoso, que se prolongou até o momento em que retirei a boca de seu pau. Exausto, exaurido em suas forças, Josué ainda arfava quando abri a porta do quarto e saí. Duas horas depois, Patricia e Isaura bateram à porta do Cafofo. Mas isso é outra história, que será brevemente relatada.
       
                  

3 comentários:

  1. nossa adorei oq eu tenho que fazer pra ter vc nos meus braços bjus daniel do rj

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    1. Obrigada pelo comentário. Nunca se sabé, né, Daniel. O mundo é pequeno... Beijos.

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  2. Lendo e gostando muito d suas histórias,n sei c vc ainda vê esses comentários,mas c le gostaria d conversar com vc..wathsapp 83 8833 9879 bjos..

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