PREFÁCIO

Ao terminar a trilogia, iniciada com Érika 12 e assinada por LORO MARTINS, onde relato as minhas aventuras entre 2007 e 2009, eu estava decidida a não mais escrever a meu respeito. Mas são tantas e maravilhosas as coisas que me acontecem, que decidi montar este espaço para deixar meus leitores a par de minhas atividades, principalmente no campo sexual.

ENCONTROS E REENCONTROS é, portanto, uma espécie de diário, apesar de não seguir uma ordem cronológica. Com base em minhas anotações e memória, registrarei aqui, aos poucos, alguns dos muitos momentos de prazer que vivi a partir de dezembro de 2009, mês em que eu encerro meus relatos com o livro Érika 14.

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CARLOS



        Foi em 2011. Eu estava passando alguns dias na casa de tia Margarete, que me levou a uma festa junina na escola em que ela lecionava. Era uma sexta-feira. A festa estava animada. Como titia trabalhava numa das barracas, fiquei algum tempo com ela. Depois, resolvi caminhar entre a multidão, composta, principalmente, por alunos da escola. Cruzei com muitas meninas bonitas, mas a mais bonita de todas estava na barraca do beijo. Tento ou não tento?
        Comprei o bilhete, apresentei-o à garota.
        — Meu beijo — pedi.
        Eu disse que ela era bonita? Era linda. Negra de cabelos alisados que lhe iam até abaixo dos ombros, lábios grossos realçados pelo batom vermelho, sobrancelhas finas bem cuidadas, ela pegou meu bilhete e, para minha decepção, virou-se para trás.
        — Professor, é pro senhor! — chamou.
        Encostado no balcão do outro lado, um gordinho de baixa estatura se voltou para nós. E eu o reconheci. Era Carlos! Quem leu Érika 13 sabe da aventura que eu vivi com ele, em 2008, numa excursão que fiz com Margarete e o corpo docente da escola. Foi a primeira vez que chupei um pau [LER]. Isso a gente nunca esquece.
        E ele, obviamente, não tinha esquecido. Apenas não me reconheceu de imediato; afinal, naquela época, eu ainda tinha o corpo infantil. Por isso veio com o selinho engatilhado nos lábios; mas, já bem próximo, parou como se contido por uma barreira invisível. Olhou. Olhou.
        — Você não é a sobrinha da Margarete?
        — Sou eu, sim — sorri.
        — Você cresceu... — disse ele como se falasse consigo mesmo, baixando o olhar para os dois graciosos montículos sob minha blusa.
        Nesse momento, tia Margarete veio dizer que precisava ir embora, pois não estava se sentindo muito bem. Lamentei. Perguntei se podia ficar. Carlos se ofereceu para me levar. Ela concordou.
        — Cuida bem dela, tá? — recomendou titia, sem perceber o brilho nos olhos do professor, que me mandou entrar e me apresentou sua colega de barraca. Kátia. Esta, pouco depois, disse que precisava ir ao banheiro.
        — Eu também — apressei-me em dizer.
        Liberado para todas as que trabalhavam no evento, o banheiro das professoras recendia a pinho, sinal de faxina recente. Limpo. Limpo e bem iluminado, bem mais do que a barraca. Lá, a beleza de Kátia me cativara; ali, me excitava. Eu a desejava.
        — Ainda não recebi o beijo — arrisquei. — E já paguei.
        — Não seja por isso — disse ela.
        A aproximação de seu rosto fez subir um arrepio por minha espinha. Um doce arrepio que moveu meu braço esquerdo. Enlaçando-a pela cintura, colei meus lábios aos seus, mudando a intenção do beijo. Sua intenção era um selinho. Mas, quando se deu conta, minha língua mineteira explorava sua boca, dominando sua vontade, despertando um lado adormecido de sua sexualidade. Ao mesmo tempo, deslizando, minha mão direita se introduziu em sua calça, depois na calcinha, onde encontrou um monte de Vênus avantajado e uma racha longa e úmida.
        Nesse momento, porém, bateram à porta.
        — Vou te dar meu telefone — disse ela antes de puxar a descarga, para dissimular, e saímos sem ter feito uso da finalidade para a qual o banheiro foi inventado.
        Mas minha tesão estava acesa. E, quando fico com tesão, fico disposta a tudo (isto é, quase tudo). Depois de anotar o telefone de Kátia, aleguei cansaço e pedi que Carlos me levasse para casa. Ele pressentiu minha intenção, pois não demonstrou contrariedade. Uma vez em seu carro, esclareci:
        — Na verdade, eu não estou cansada.
        — Não? — disse ele arrancando suavemente. — O que você tem então?
        — Ai, professor — suspirei pondo a mão em sua perna. — O que eu tenho é uma coisa muito fácil de resolver. Por que você não para em algum lugar discreto?
        Estávamos no rumo da casa de titia, numa rua movimentada. Então, tendo rodado mais alguns minutos, ele entrou numa ruela desprovida de calçamento e tão cheia de buracos que por ali só passaria alguém que tivesse muita necessidade. Havia ali poucas casas e nenhuma iluminação.
        — Aqui está bom? — perguntou ele estacionando.
        Não respondi. Minha tesão, após a sessão de libidinagem no banheiro com Kátia, transformava-se em necessidade. Eu precisava com urgência de uma boceta ou de uma pica. E a pica estava ali, dentro da calça daquele trintão, latejando por uma garota de quinze anos linda e ousada. Linda e ousada. Minha beleza, ele não conseguia ver naquele lugar escuro. Mas conhecia-a. Minha ousadia, quando comecei a abrir sua calça, trazia-lhe a confirmação de um momento mágico, três anos antes, que ele às vezes chegava a duvidar ter realmente acontecido.
        — Eu comentei com um amigo o que aconteceu aquela vez na excursão — disse ele tremendo de emoção enquanto eu puxava seu pau para fora. — Espero que me desculpe, mas, de todo modo, eu não revelei seu nome.
        O amigo achou que ele estivesse inventando história. Mas, pudera! Como alguém poderia acreditar que uma menina que ainda nem tinha seios pudesse entrar no quarto de um homem adulto e fazer-lhe um boquete de tirar o fôlego?
        — Se ele me conhecesse — disse eu segurando novamente o primeiro pau que eu tinha chupado na vida —, saberia que é verdade.
        Dito isso, eu me inclinei e pus na boca o pau de Carlos. Vocês já sabem o que eu sinto nesses momentos: o mesmo que ele sentia. E o que ele sentia era a maciez e o calor de minha boca grande por natureza a envolver completamente seu pênis, sensação que se transmitia ao meu clitóris, causando-me frissons de prazer. Afagando meus cabelos, Carlos inspirava e expelia o ar ruidosamente enquanto eu fazia seu pau deslizar entre meus lábios.
        — Ai, Érika... — dizia ele. — Ai, como você chupa gostoso...
        Eu conheço a anatomia masculina, conheço as zonas erógenas de um homem. Quem leu Érika 12 sabe por quê. Ao sentir que a ejaculação estava iminente, interrompi o vaivém de minha cabeça e, apenas mamando com movimentos de sucção, aguardei o orgasmo, que veio fazendo todo o meu corpo tremer enquanto minha boca se enchia de esperma. Que alívio...
        — Vou contar uma coisa — disse eu minutos depois, quando ele estacionou em frente à casa de titia. — Aquele dia, na excursão, foi a primeira vez que eu chupei um pau.
        Ele fez um carinho em meu rosto, aproximou a boca para um beijo. Mas, como vocês sabem, eu não gosto de beijo de homem. Por isso aceitei somente um selinho.
        — A gente pode se encontrar de novo? — perguntou ele.
        — Claro que sim — confirmei. — É só me telefonar.
        Ele telefonou dias depois e eu vivi uma situação diferente. Mas isso é outra história.
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